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Pra quem tem 40 anos e ouviu o Altars of Madness quando foi lançado, se for mente fechada, rala, mas se for um tiozão maneiro aberto a novas experiências, chega mais. 

Vampire.
Voltando ás raízes ali por 85/92, a chamada ~nova onda do death metal velha escola~ (???) tem as características daquela época, mas inovando com elementos do metal progressivo e os - já usados na época - interlúdios de violão que dão um magnífico tom cavernoso a música, os caras do Tribulation, Vampire, Morbus Chron e afins, além de fazerem um som sensacional (lembrando, só pra mente aberta, não é o mais puro death metal ave Lúcifer) tem artes de capas fodasticamente foderosas, como essas abaixo. Apreciem.

*cada imagem direciona pra um link com o som do respectivo disco, só clicar nelas* 

Morbus Chron - Sweven.
Tribulation - The Formulas of Death.
Morbus Chron - Sleepers In The Rift. 
Tribulation - The Children of the Night.
Vampire - Vampire.
Parem o que estão fazendo, e assistam o que, de longe, é o clipe mais magnífico de um som da morte.



Era só isso mesmo, desejo a vocês muita música pesada e satânica, galerinha sem futuro.

O cara mau da esquerda.


Em 1985, nascia em Belo Horizonte, a cena metal mais influente do Brasil. Com a criação da Cogumelo Records, em 1986, foi lançado o split Warfare Noise I, com o ChakalMutilatorSarcófago e Holocausto. Das quatro, a que mais se destacasse gravaria o primeiro álbum, e essa banda foi o Sarcófago, que lançou em 1987 o disco I.N.R.I,  influente pra caralho no nascimento do black metal na Escandinávia e ao metal extremo em geral. Breve enciclopédia metalística, vamos ao que interessa. 

A primeira entrevista para o blog, e como comemoração pelos dez mil 'likes' na minha página (Sarcófago Brasil) será com o fabuloso guitarrista - do que pra mim e pra muita gente é o melhor álbum de metal nacional - Fábio Jhasko. Enjoy mah friends.

Jhasko e a Ibanez mais famosa do metal mineiro.

Eae Jhasko, beleza? Como você conheceu os caras da banda? 

Saudações à todos, metal maniacs! 
Na verdade, soube que os caras anunciaram em uma rádio aqui em SP procurando um guitarrista, então enviei uma fita demo do Skullkrusher e eles acabaram me chamando.

Como foi compor as leis do flagelo? 

Foi uma parada difícil, mas o resultado final creio que valeu a pena.
Hoje em dia tudo é mais fácil, muitas bandas que estão surgindo na cena nem podem imaginar o que era trabalhar com o underground naquela época!


Você curtia o som do Sarcófago no I.N.R.I e Rotting?

E no Warfare Noise hehe.


O que fez você sair da banda? e o que você fez depois de sair da mesma?

Bom, o fato de morar em outro estado já complicava as coisas, era muita ralação e as apresentações estavam escassas pois 

o Sepultura havia monopolizado a cena e eu precisava pôr os carnês em dia rss. 
Após esse período toquei em algumas bandas 
daqui, depois resolvi aprender violino e comecei até mesmo a tocar em orquestra mas o Metal me chamou de volta!


Sobre seus projetos atuais, como foi participar do debut do Bode Preto? você é um membro oficial?

Minha participação no Bode Preto foi totalmente via web, se rolasse isso na época do Sarcófago certamente teríamos um maior rendimento...
Sobre ser um membro oficial na verdade nunca conversamos muito à respeito, mas creio que sim!

Você tá na ativa com alguma banda? pretende lançar algum disco?

Atualmente retomamos as atividades da Klamor, banda a qual eu tocava nos anos 80 e estamos finalizando o material para o debut, 
também faço parte do Pentacrostic que no momento divulga o álbum “Emanation from the Grave”.


Como é sua relação com os caras do Sarcófago? você manteve contato com algum membro da banda ou tem de algum deles atualmente?

Em 2007 nos reunimos o Gerald, o M. Joker, e eu, juntamente com os caras do Scourge e Krow, e fizemos o Sarcófago Tribute
com algumas poucas apresentações, foi mais um lance de rever a galera mesmo e relembrar os velhos tempos hehe, encontrei o Lucio Olliver em rede social após 20 anos. O único que não tive mais contato mesmo é o Wagner.

No inicio do ano passado, um amigo apareceu no Facebook com uma foto, e eu achei aquilo sensacional, por serem duas das bandas que eu mais curto, 
o Sarcófago e o Morbid Angel. Vocês abriram pros caras somente em BH ou em alguma outra cidade? rolou muita bebedeira e histórias engraçadas? 
(sinta-se livre pra contar tudo)

Sim, somente em BH. Os caras foram muito bacanas, trocaram idéia conosco e assistiram nosso soundcheck, após a apresentação saímos pra biritar e apresentei aos 
caras uma “brazilian drink”, ou seja, cachaça rss, o Brunelle tomou um gole e fez uma cara que não se pode descrever e o manager dos caras matou o copo, 
soltou um gutural e na mesma hora matou o chopp dele num gole só em tempo record rss.


Tem alguma composição da época do The Laws que não saiu de versão demo? Vocês cogitavam lançar mais um álbum naquele tempo?

Não, nenhuma com exceção de um ou outro riff que os caras tocaram nos trabalhos posteriores.
Na verdade não tínhamos mais intenção de compor pois eu já havia dito aos caras que deixaria a banda.

O quê você acha da cena aqui no Brasil atualmente? e lá fora? tem alguma coisa que você acha realmente boa?

O grande problema na cena, não somente no Brasil, mas em todo o mundo, são os milhões de subgêneros e rótulos que estão sendo criados, 
quase toda banda que surge cria um tipo novo de metal isso, metal aquilo... claro que são necessários, mas unicamente a fim de referência sonora ou temática, 
dar importância demasiada aos rótulos é o grande mal que gera a famigerada desunião... impossível imaginar alguém que ouça somente Black Metal ou somente Grindcore, 
ou são iniciantes que logo partem para outra “onda”, ou caras realmente presos e bitolados em ideologias, até gostam de outros estilos mas os repudiam...

Cite os 5 discos que mais rodam na sua casa:

  Black SabbathZero The Hero



 Running Wild - Victim Of States Power


Exodus - Bonded By Blood

Valeu pelo tempo, Jhasko, e por ser o primeiro entrevistado do blog. É noize.

Agradeço a você, Afonso Enrique, pelo espaço, gostaria de finalizar dizendo que o Metal é feito nos estúdios e nos palcos, 
claro que a web foi revolucionária, viabilizou e abriu muitas portas, mas infelizmente também centuplicaram os formadores de opinião 
e os ditadores virtuais de regras do tipo “se você ouve um estilo não pode ouvir o outro” ou “cristãos não devem ouvir Metal, 
bandas de Black não devem tocar com bandas White” e coisas do gênero.
Particularmente não vejo problema algum nisso, 
estando ao lado de um cristão me sinto mais satânico...
Gorguts, 2013.
Nesse ano, o Psycroptic, que nos primeiros álbuns é minha banda favorita de rock pesado difícil de ser tocado, vai lançar um novo disco, vai ser como o anterior, com um vocal rasgado, e chato pra caralho, lembrando metalcore sem melodia. Mais decepcionante que Os Anjo Mórbido - ou não. Enfim, vou reunir nesse post algumas bandas magníficas que são melhores que o Necrophagist. Enjoy modafocars.

Psycroptic - The Scepter of Jaar-Gillon


Do segundo álbum, e com certeza o/a melhor. Música pesada, com uns vocais de peido totalmente random e com uma mensagem filosófica a ser passada. Melódico como aquele maravilhoso porngrind que sua mãe curte. (Metal Archives)

Nocturnus - Orbital Decay


Depois do Trey Azagthoth comer sua namorada, Mike Browning saiu do Morbid Angel e formou o Nocturnus, e daí? Infelizmente só dão atenção pro The Key (com razão k), mas o Ethereal Tomb, sem Mike Browning, é um excelente disco de morte metal progressivo, com umas batucada na bateria que eu não entendo nada, deve ser porque sou leigo e sem coordenação motora. Recomendo pakas. (Metal Archives)

Lifeless - Fightned To Deceive



Aquele som que tem que ser ouvido várias vezes pra conseguir gostar, e compreender, após isso se torna uma banda sensacional. Sem o reconhecimento merecido, o Lifeless lançou três álbuns entre 1996 e 1999, e logo após acabou. Recomendo caçarem algo nas interwebs pois só achei essa no YouTube, infelizmente. (Metal Archives)

Devylin - The List


Conheci esse som dando uma olhada nos morte metal da Polônia, coisa parecida com Vader e tal. Técnico e brutal, pra quem curte bangear até ter uma insuportável dor no pescoço e sangue nozói. (Metal Archives)


Gojira - Death of Me


Conhecidos pela matéria mais pesada do universo, e pelo groove/progressive death metal (que eu amo muito), o Gojira, não recebe a atenção merecida para com os primeiros dois álbuns, que são essenciais pra qualquer fã de metal. São famosos, ok, mas quem não ama a banda não conhece esses sons. Letras filosóficas, e sobre salvar a vida marinha (???), são experimentais e geniais, um som surreal de tão bom, recomendo pra caralho tudo que essa banda já lançou. Gosto tanto que nem consigo escrever sobre, desculpem a péssima descrição da música dos caras.

Muita música rápida e satânica para vocês, pessoas sem futuro.